Esse conto de Clarice Lispector questiona "o que é a felicidade clandestina?".
A narradora depois de ter sido enganada pela filha do dono da livraria já estava em seu momento maior de exaustão, quando a mãe da sua rival vendo isto lhe empresta o livro pelo tempo que quiser, não para sempre, e foi isso que deu um gosto maior de ler o livro. Ela queria ler lentamente, as vezes até fingia não ter tê-lo para prolongar sua felicidade.
Era uma felicidade clandestina, era algo só dela, algo que ninguém poderia estragar e ela passa a encarar o livro como se fosse um amante, ela era feliz tendo o livro mesmo não sendo dela, por isso uma felicidade clandestina, era ela e o livro, ela descobriu a felicidade naquele momento.
Gostei bastante... Eh muito criativa, falando em detalhes cada coisa, joinha flws...
ResponderExcluirisso aí Jason!!!
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